domingo, 29 de abril de 2012

Blog Tá Na Pista estréia sua coluna em grande estilo!

Nosso primeiro entrevistado é nada mais nada menos que Rodrigo Tubaraum Tuba só tenho que agradecer o carinho a que nos foi dado, nossa equipe foi muito bem recebida, a recíproca é mútua! Que você continue essa pessoa iluminada, humana é encantadora! Nos foi apresentado toda a Rádio Sete Colinas é suas dependências, que por sinal tem um lindo acervo, um verdadeiro memorial(discos, revistas,objetos de trabalho usados durante toda existência da rádio!) Agradecimentos de toda a equipe do Tá Na Pista ao grande Rodrigo Tubaraum, e muito obrigada mais uma vez por essa linda entrevista a nós concedida!
Por que a profissão de Radialista? Ah, por que na época em 91 eu sentia que tinha meio que o feeling para trabalhar com música. Eu morava em SP e tinha rolado uma oportunidade em locução na rádio Nova FM Record, que estava chegando afiadíssima com o segmento de Dance Music e que era uma grande novidade no Brasil, por causa da abertura de mercado para produtos do exterior que fora aberto pelo até então presidente Fernando Collor de Mello. Apesar disso, eu era muito novo e minha mãe achou melhor eu focar no meu primeiro trabalho e nos estudos. Com isso não acabou rolando. A oportunidade de fato aconteceu depois de 6 anos numa rádio comunitária aqui em Uberaba que se chamava Cidade FM e tinha seus estúdios no bairro São Benedito, passando depois para o Shopping Manhattan. Lá foram os meus primeiros trabalhos que acabaram acontecendo depois do convite que recebi para trabalhar na rádio. Mas não ganhava nada e somente praticava, treinava e estudava sobre o rádio em si. Essa época o equipamento era todo analógico e passado um tempo foi se informatizando aos poucos.
Quem foi seu maior incentivador? Luciano Julusi foi quem deu a primeira oportunidade em 1997 e viu que eu tinha talento, gostava e se dedicava para aprender. Depois em 2001 foi um outro dono de rádio, José Ronaldo Prata, já falecido, na época dono da Nova FM, que também me incentivou bastante a estudar e abriu outras novas oportunidades de aprendizado. Fora outras grandes pessoas que iam me convidando pra fazer parte de outras equipes no decorrer dos anos.
Quais foram as rádios que você trabalhou? Poutz, no segmento comunitário foram muitas, viu? Acho que quase todas da época existentes no dial. Cidade FM – aqui e em Frutal – América FM, Ban FM, Mulher FM, Terra FM, Studio FM, Tupi FM, Nova, Gerasom ... nossa, tem um monte ainda, mas não me lembro muito bem de todas. Como eram comunitárias existiam uma perseguição por causa disso e a ANATEL na época sempre aparecia fazendo o seu trabalho, que era de fechar todos e tudo. Ninguém ganhava nada, mas a grande maioria curtia fazer, para poder aprender mesmo e poder ter um lugar para praticar. Da minha época, hoje em atividade, sobraram eu na Sete, Flavinho Choizze hoje na Clube de Ribeirão e David Tchaicovisk na rádio JM. Depois desse tanto de passagens no segmento comunitário, surgiram convites para o AM, na época Difusora Band Sat, Supersom e logo em seguida a Sete Colinas onde estou faz 5 anos. Você pensou em abandonar a carreira alguma vez? Por quê? Sim, várias vezes. Até por que estudava e buscava muito e gastava muito também. Fiz os cursos na Radioficina em SP e Radialismo em Ribeirão Preto, mas não via muita melhora ou oportunidades como se imaginava e aí fui perdendo o tesão da coisa, onde fiquei uma temporada afastada dos microfones e me dedicando a outras coisas, como trabalho e estudos.
Em quem você se inspirou no meio da comunicação? Aqui em Uberaba, quando morei no fim dos anos 80 foi o Clandersom Amaral. No ínicio dos anos 90 já morando em SP, foram Serginho Leite, Emílio Surita, Beto Rivera, Julinho Mazzei e Alexandre Medeiros. Das meninas curtia demais a Monika Venerabille, Simone Rigotti, Claudinha Martthins e Tina Roma. 6 Um conselho para aqueles que sonham em viver da comunicação? Se dedicar de coração, estudar, conhecer e tentar descobrir se é de música que você gosta e quer batalhar mesmo, por que num primeiro momento, as vezes, rola uma indefinição enorme e conforme vão rolando as coisas, você acaba descobrindo que você gosta de rádio, mas mais nos bastidores do que da locução em si. Enfim, só com a mão na massa para se descobrir e outra coisa, é muito viciante quando se começa e se dedica de corpo e alma. Rádio é uma coisa viciante de se fazer.
Qual a maior emoção que viveu até hoje? Foram muitos momentos, mas o melhor de todos, foi depois de um certo tempo, eu poder reencontrar todos os meus ídolos de adolescência, professores e tal e agora como um profissional, algo que eu nem imaginava há anos atrás. Aceita falar dos seus planos para o futuro? Sim, mas nada demais. A ideia é terminar a faculdade de Jornalismo, encerrar a carreira no rádio logo em seguida, se dedicar a TV e quem sabe formar novos locutores e locutoras em um projeto formador de profissionais daqui alguns anos que eu tenho em mente. Enfim, vamos ver, né? Tudo é por Deus e nos planos Dele. Poderia deixar uma mensagem aos internautas do site? Então né, antes eu quero agradecer a você Karina pelo convite, muito obrigado pela entrevista e tal, ti desejar sucesso aí no seu novo projeto com o site, sei que você gosta de rádio também, a gente já trabalhou junto, e deixar um abraço pra quem é de abraço, beijo pra quem é de beijo e agradecer a sintonia e audiência de todos que acompanham meu trabalho diariamente. Meus agradecimentos pelo carinho de todo mundo e que isso retorne em dobro pra cada um de vocês. É isso, tamo na área e se derrubar é pênalti. Hehehhehehehe Abraços considerados pra todos e obrigado.

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